terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Eu queria ter dado um enterrro digno ao meu filho!

TRÁFICO DE ÓRGÃOS ?

Ana Maria C. Bruni

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CHOQUE No Blog Dois em Cena

Recebi através de um comentário do Bootlead essa notícia: Em Salvador, hospital crema corpo de bebê sem autorização dos pais . Não, eu não tinha visto e concordo plenamente com ele: Fim dos tempos.
Era um bebê de 17 dias, ou seja, nascido. Ficou internado neste hospital durante seus poucos dias de vida. O hospital chegou a orientar aos país do bebê que providenciasse o velório, o sepultamento.
A reportagem diz que o bebê tinha nome,João Pedro...os país deram um nome ao seu filho. Tenho certeza que ambos nutriam esperanças em vê-lo salvo por mais difícil que a situação fosse.
Sei que há incineradores em hospitais. Lá são incinerados membros amputados, enfim, bebês nascidos vivos nunca ouvi falar. Tive oportunidade de acompanhar uma amiga médica e soube que bebês que estavam prestes a ir a óbito, eram até batizados rapidamente, dependendo da crença de seus pais.
Minha mãe foi cremada. Era um desejo dela que obedeci. Não fiz minha vontade, fiz a dela. A burocracia para uma cremação é maior que para um sepultamento. É necessário que dois médicos atestem o óbito. Foi feito o velório. O crematório obedece a um rígido protocolo. As cinzas são entregues e todos os certificados são dados. Quando fui buscar as cinzas de minha mãe, fui sozinha e encontrei pessoas treinadas para lidar com tão doloroso momento. É tudo muito rígido. Não há mais DNA.
Como puderam fazer isso? Como cremaram uma criança? Não era um feto. Era uma criança. Nascida. Em que condições ela foi cremada? Há crenças, que devem ser respeitadas que proibem a cremação. Quiseram esconder o que? E os órgãos? Tiraram? Tenho o direito de pensar em tudo isso. E agora? Onde estão as cinzas? E o sagrado direito desses pais de terem feito o ritual que sua fé prega?
Senhores, quanto vale a vida? E nossos mortos quanto estão valendo? Não estou afirmando que esse hospital fez isso, mas sabemos que existe tráfico de orgão. São seres imundos que sujam o bonito gesto da doação.
E agora? Vai acabar em pizza? Por que tiraram desses pais o direito a despedida? Aí tem sujeira da grossa. Aí tem monstruosidade. Podem ter certeza que esse caso vai nos horrorizar e nos machucar.
Aí tem.

 

Casal acusa hospital de incinerar corpo de recém-nascido sem autorização
Redação CORREIO

O Hospital Sagrada Família, na Cidade Baixa, está sendo acusado de incinerar o corpo de um recém-nascido sem autorização.

A mãe da criança, Patrícia Martins, alega que foi surpreendida ao ir até o hospital buscar o corpo do filho João Pedro, que nasceu prematuro, e não o encontrar. Patrícia recebeu, então, uma certidão do Sagrada Família informando que o bebê havia sido incinerado.

A mãe informa que não autorizou a cremação. A família registrou uma queixa por ocultação de cadáver na 3ª DP dos Bonfim. Segundo informações da assessoria do Hospital, foi instaurada uma sindicância para apurar a responsabilidade deste ato ilegal.

http://correio24horas.globo.com/noticias/noticia.asp?codigo=7616&mdl=29

 


Hospital crema corpo de bebê sem autorização

31/10/2008 - 23h25m

*Da Redação, com informações do BATV
redacao@portalibahia.com.br

Uma mãe que mora em Feira de Santana vive a dor de não poder sepultar o corpo do filho recém-nascido. O bebê estava internado no Hospital Sagrada Família, em Salvador, e quando morreu teve o corpo cremado sem autorização dos pais.

Ser mãe era um antigo sonho de Patrícia Pinheiro, mas aos seis meses de gravidez, a professora soube que o filho nasceria com má formação dos órgãos e poderia não sobreviver.

No dia 1º de outubro, aos sete meses de gravidez, Patrícia chegou de ambulância da cidade de Feira de Santana para o Hospital Sagrada Família. João Pedro nasceu horas depois, na madrugada do dia 2, pesando 700 gramas.

Durante a primeira semana de João Pedro na UTI Neonatal, a família foi informada de que o recém-nascido precisava de transfusão de sangue. Os pais autorizaram por telefone.

Em outra ligação, o hospital comunicou à avó materna que João Pedro havia piorado e era urgente a presença de alguém da família no hospital. Ainda segundo a avó, ela recebeu essa notícia às 21h30 do dia 17 de outubro.

Na declaração de óbito assinada pela médica Tereza Cristina Pirajá, o bebê morreu de insuficiência respiratória e prematuridade às 18h, três horas antes da família ser avisada de uma piora no quadro de saúde do recém-nascido.

A advogada da família diz que os pais só souberam da morte do filho dois dias depois. 'Quando eles chegaram aqui, a família toda, foi que um funcionário da enfermagem informou que João Pedro havia falecido e que eles deveriam tomar as providências para o sepultamento. A família, então, chocada queria ver o corpo de não viu', relata a advogada  Regina Machado.

João Pedro acabou sendo cremado sem a autorização da família e o hospital não apresentou o corpo nem as cinzas do bebê. 'Cadê o corpo do meu filho? Eu queria ter dado um enterrro digno ao meu filho. Eu separei a roupa para poder dar um funeral a ele, minha mãe foi pra rua comprar as flores, como eu pedi, quando chegou, cadê o corpo do meu filho? Não tinha pra enterrar e sem satisfação nenhuma. Ele não era indigente, tinha pai, tinha mãe', desabafa a professora.

A polícia investiga quem determinou a cremação do bebê. Pelo crime de violação e ocultação de cadaver, a pena é de até três anos. 'O hospital pode sofrer uma ação de indenização por danos morais, uma ação cível, e a parte criminal vão responder as pessoas, não o hospital', explica o delegado Miguel Cicerelli.

Em nota oficial, a assessoria de comunicação do Hospital Sagrada Família informou que a direção do hospital não vai se manifestar até que seja concluída a sindicância administrativa aberta quinta-feira (30) para apurar e punir os responsáveis pela cremação do corpo de João Pedro. Ainda segundo a nota, a direção diz ser uma situação excepcional na rotina do hospital.

O Conselho Regional de Medicina informou que nenhum hospital é autorizado a fazer cremação.

http://ibahia.globo.com/plantao/noticia/default.asp?id_noticia=190604&id_secao=151

Video na Matéria

Comentários

MAURICIO MATTOS [ mauriimattos@pop.com.br ]
Mais um ABSURDO e logo cai no Rol do Esquecimento, Infelizmente para Pobres sao dispensados Tratamentos assim Dignos, de Pena e depois vao arrumar um bode expiatório e logo vem Conselhos, outros~ orgaos dizerem que

Maria tereza [ valverde.as.@bol.com.br ] - Repórter
Diante de tantos fatos tenebrosos que vêem sendo noticiados(venda de órgãos e cadáveres,tráfico de crianças,etc),como tere- mos a certeza de que este bebê foi cremama

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