"Quando [essa liberdade] se volta para a ação prática, ela toma forma na religião e na política como fanatismo da destruição a destruição de toda a ordem social subsistente , como eliminação dos indivíduos que são objetos de suspeita e a aniquilação de toda organização que tente se erguer de novo de entre as ruínas. É só destruindo alguma coisa que essa vontade negativa tem o sentimento de si própria como existente. É claro que ela imagina querer alcançar algum estado de coisas positivo, como a igualdade universal ou a vida religiosa universal, mas de fato ela não quer que esse estado se realize efetivamente, porque essa realização levaria a alguma espécie de ordem, a uma formação particularizada de organizações e indivíduos, ao passo que a autoconsciência daquela liberdade negativa provém precisamente da negação da particularidade, da negação de toda caracterização objetiva. Conseqüentemente, o que essa liberdade negativa pretende querer nunca pode ser algo em particular, mas apenas uma idéia abstrata, e dar efeito a essa idéia só pode consistir na fúria da destruição."
Na introdução à Filosofia do Direito, G. W. F. Hegel
http://www.olavodecarvalho.org/semana/081114dc.html
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Através do medo
Houve união
Em busca de paz,
Diziam,
mas era medo !
Proteção figurada
contra demônios
que chamavam de homens.
Fez-se necessário líderes
Para organizar a união!
Na desorganização
Aqueles homens
Que eram de demônios
Se infiltraram
E em pouco,
Separação!
E logo
Formaram-se grupos
Da antiga união.
E
Em breve
Se uniram
Todos,
para lutar
contra o líderes
Para lutarem contra.
E, houve união
Em busca de paz,
Mas era medo
03/08/2008
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